Arquitetos dão dicas para ousar na escolha do sofá ideal
A máxima aqui é sair neutralidade e assumir um modelo que possa causar impacto seja pela cor, seja pela forma
Responsável por ditar o tom da sala, o sofá está longe de ser apenas um móvel confortável. Ouse na escolha de um modelo que possa surpreender seja pela cor, seja pela forma. Os arquitetos Leo Romano e Paula Neder e os designers Gerson de Oliveira, Marcus Ferreira e Maurício Lamosa dão dicas de como comprar o modelo ideal, fugindo da neutralidade.
Cores e formas
1. Os tons neutros são mais fáceis de alinhar com o décor, mas arrisque uma cor ou estampa autoral. Ou vá nos tons queimados.
2. Ao investir em um sofá colorido, atenha-se à paleta para obter um conjunto harmonioso na sala. Em alta, a dupla laranja e cinza.
3. Evite os sofás muito desenhados e, portanto, datados.
4. O design reto se encaixa em qualquer projeto, mas o formato arredondado, que brinca com volumes, faz da peça a estrela da sala.
5. O modelo monobloco tem maior durabilidade e conforto. Em caso de apartamento alugado ou de mudanças frequentes, o sofá em módulos é uma escolha certeira.
"O sofá merece ter seu protagonismo na sala: assuma-o como elemento principal apostando em cores, estampas, listras."
Leo Romano, arquiteto
Estrutura e tecidos
6. Dê preferência aos sofás com estrutura de madeira maciça e de reflorestamento. Outro requisito deve ser a espuma contra incêndio.
7. Modelos com mola têm maior durabilidade e conforto a longo prazo, mas são difíceis de encontrar.
8. Como é difícil verificar a estrutura de um sofá, considere a procedência, o fabricante e o designer por trás de cada peça.
9. O mais nobre dos revestimentos é o couro, resistente e confortável. Só não se deixe enganar pela versão sintética: por esquentar, é desagradável!
10. Tecidos de fibras naturais, como o linho e o algodão, são agradáveis ao toque e dão maior conforto térmico.
11. Se há crianças em casa, recebe muitas visitas ou o sofá ficará exposto ao sol, invista em tecido sintético com boa impermeabilização.
Espaço e conforto
12. O sofá no chão é mais informal e jovial, mas só funciona em espaços amplos.
13. Em ambientes pequenos, o ideal é que o sofá seja suspenso do chão e tenha os braços finos com almofadas soltas para dar conforto sem perder a elegância. Esse design deixa o visual do móvel mais leve.
14. Modelos baixos costumam arejar o ambiente, mas leve em conta o esforço extra para se levantar.
15. Grande parte do conforto é ditado pela profundidade do sofá. Mas depende do jeito que você gosta de se sentar, então, não seja tímido ao experimentá-lo na loja.
16. Um truque para saber se a profundidade é adequada a seu tamanho: sente na posição de lótus; se seus pés ficarem para fora, ele é raso demais.
17. Mole ou rígido? Há a falsa sensação de que o mole é mais confortável, mas como o sofá tende a ceder, vale investir em um meio-termo.
"Quanto menor o ambiente, mais finos devem ser os braços do sofá. As almofadas soltas dão o conforto."
Maurício Lamosa, do Estudiobola
Bleu, de nogueira e veludo, 2 x 0,85 x 0,94 m, de Ronald Scliar Sasson. Breton, R$ 4.460 (Foto: Divulgação)
Moz, de aço-carbono, lyptus e tecido fornecido pelo cliente, 1,80 x 0,64 x 0,85 m. Micasa, a partir de R$ 8.600 com um pufe (Foto: Divulgação)
4x30, de compensado e poliéster, 3,51 x 0,68 x 2,76 m, de Luciana Martins e Gerson de Oliveira. Ovo, a partir de R$ 26.989 (Foto: Divulgação)
Joy, de eucalipto e linho sintético, 4,35 x 0,69 x 2,55 m. Estudiobola, R$ 43.450 (Foto: Divulgação)
Ito, de pau-ferro, compensado de virola, madeira de reflorestamento e veludo, 2,56 x 0,87 x 0,94 m, de Theo Egami. Estar Móveis, R$ 7.833 (Foto: Divulgação)
Marilyn, de eucalipto, veludo jacquard e metal, 2 x 0,75 x 0,97 m. Westwing, R$ 3.699 (Foto: Divulgação)
Neo Flow, de madeira e linho, 2,80 x 0,95 x 0,82 m, design de Danilo Lopes e Paula Gontijo. Arquivo Contemporâneo, R$ 28.350 (Foto: Divulgação)
C10, de cedro e linho misto, 2,60 x 0,66 x 0,86 m, de Marcus Ferreira. Carbono, R$ 16.900 (Foto: Divulgação)
Shell, de fibra de vidro, madeira de reflorestamento e veludo, 2,50 x 0,70 x 1 m, de Flavio Borsato e Maurício Lamosa, do estudiobola. Made 55, R$ 30.200 (Foto: Divulgação)
Illi, de madeira e veludo, 2,41 x 0,72 x 1,09 m. Artefacto, R$ 30.936 (Foto: Divulgação)
Euclides, de eucalipto e poliéster, 1,63 x 0,76 x 0,73 m. Loja Casa e Jardim, R$ 2.696 (Foto: Divulgação)
Off Seat System, de freijó, linho e mármore Nero, 2,56 x 0,75 x 1 m, de Guilherme Torres. Way Design, R$ 12.500 (Foto: Divulgação)
Electra, de eucalipto e poliéster, 1,50 x 0,78 x 0,73 m, de Fernando Jaeger. FJ Pronto pra Levar!, R$ 2.724 (Foto: Divulgação)
Polder, de OBS, 2,60 x 0,82 x 0,97 m, de Hella Jongerius para Vitra. Arquivo Contemporâneo, R$ 57.400 (Foto: Divulgação)
Puzzle, de alumínio e lona, 2,20 x 0,80 x 0,96 m, de Adolini + Simonini. Estar Móveis, R$ 9.750 (Foto: Divulgação)
Icon, de madeira e veludo, 3,17 x 0,78 x 1,06 m, de Michele Menescardi. Natuzzi, R$ 79.757 (Foto: Divulgação)
Dora, de tauari e lã, 2,40 x 0,75 x 1 m, de Jader Almeida para Sollos. Icon Interiores, R$ 39.965 (Foto: Divulgação)
Surfaces, de aço-carbono e couro, 3,40 x 0,67 x 0,95 m, de Marcus Ferreira. Decameron, R$ 44.182 (Foto: Divulgação)
ColourForm, de nogueira e poliéster reciclado, 2,51 x 0,89 x 0,90 m, de Carole Baijings e Stefan Scholten para Herman Miller. Novo Ambiente, R$ 43.900 (Foto: Divulgação)
As medidas seguem o padrão L x A x P (largura x altura x profundidade).
Preços pesquisados em janeiro e sujeitos a variação.
Via: Nortão Negócios